Quinta, 23 Julho 2020 11:52

PLANO MUNICIPAL DE CONTINGENCIA NO ENFRENTAMENTO AO CORONAVÍRUS

PLANO MUNICIPAL DE CONTINGÊNCIA NO ENFRENTAMENTO AO CORONAVÍRUS

 

 

3ª Edição

 

PARECIS

JULHO 2020

 

 

Prefeito

Luiz Amaral de Brito

Secretario municipal de saúde

Ronaldo Alencar Gonçalves de Oliveira

Coordenadora da Atenção Básica e Epidemiologia

Naiara Estevam Nogueira Da Silva

Enfermeira ESF

Sônia Maria Corsini

Farmacêutica Bioquímica

Camila Melo

COMITÊ DE ENFRENTAMENTO NO COMBATE AO CORONAVÍRUS:

Rep. CMS - Euzilene Nascimento Ulhioa

Rep. CMS – Gilberto Wachekowski

Rep. AB UBS - Apolinário Cruz – Enf. Sonia Maria Silva Corsini

Rep. AB UBS Lauro – Luzia Souza Lopes

Rep. AB UBS Rural – Ellen Greice

Rep. Hospital – Solange Aparecida da Silveira Silva

Rep. Coord. da Atenção Básica e Epidemiologia – Kamila da Silva Saldanha

Rep. Da Vigilância Sanitária – Erica de Brito Teixeira

Rep. Da FMS – Valmir Lemes da Silva Santos

Secretario de Saúde – Ronaldo Alencar Gonçalves de Oliveira

  1. INTRODUÇÃO

Considerando a declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de 30 de janeiro de 2020, em decorrência da infecção Humana pelo Novo Coronavírus (SARS-CoV-2) o Ministério da Saúde colocou o país em alerta para riscos de transmissão do coronavírus, mesmo sem nenhum caso confirmado no mês de janeiro de 2020, fazendo orientações para medidas preventivas.

Considerando que o estado de Rondônia alcançou a marca de 24.563 casos positivos pra Covid-19 no dia 07/07/2020 e que esse número é crescente.

Considerando que o município de Parecis apresentou seu primeiro caso positivo no dia 21 de junho de 2020, que desde então já positivaram outros 7 casos, tendo evoluído um caso para óbito.

Considerando que até o momento não existem evidências científicas robustas que possibilitem a indicação de terapia farmacológica específica para a COVID-19,que existem medicamentos em teste, com muitos resultados sendo divulgados diariamente, e vários destes medicamentos têm sido promissores em testes de laboratório e por observação clínica, mesmo com muitos ensaios clínicos ainda em análise.Em alguns estados, municípios e hospitais da rede privada já estabeleceram protocolos próprios de uso da cloroquina e da hidroxicloroquina para tratamento do COVID-19.

A larga experiência do uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento de outras doenças infecciosas e de doenças crônicas no âmbito do SUS e a inexistência, até o momento, de outro tratamento eficaz disponível para a COVID-19; considerando a necessidade de orientar o uso de fármacos no tratamento precoce da doença, incluindo a cloroquina ou a hidroxicloroquina, no âmbito do SUS pelos médicos.

È necessário reforçar que a auto prescrição dos medicamentos aqui orientados pode resultar em prejuízos à saúde e/ou redução da oferta para pessoas com indicação precisa para seu uso.

Observa-se que a situação de disseminação rápida do COVID-19 exige medidas necessárias ao monitoramento, prevenção, fiscalização e tratamento para o enfrentamento do COVID-19.

O protocolo de tratamento tem como uma de suas referencias a Nota informativa 09-2020 que orienta o manuseio medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico da COVID-19 e poderá ser alterado conforme novas recomendações.

  1. OBJETIVO

 

Oferecer uma diretriz aos profissionais para normatizar o tratamento dos pacientes na rede municipal de saúde, uma vez que a abordagem precoce tem uma resposta mais assertiva;evitando a piora do paciente, diminuindo a necessidade do uso de respiradores ou ventiladores pulmonares e reduzindo a mortalidade;assim como estabelecer uma pauta de tratamento profilático para profissionais da linha de frente no combate à doença,afim de manter a integralidade da equipe de saúde, mantendo o diagnóstico médico soberano para propor o tratamento mais adequado após a análise de cada caso.

  1. DO CORONAVÍRUS

Recentemente foram anunciados os nomes oficiais para o vírus responsável pelo COVID-19 (anteriormente conhecido como "2019 novocoronavírus") e pela doença que ele causa. Os nomes oficiais são: Doença: doença de coronavírus (COVID-19). Vírus: síndrome respiratória aguda grave coronavírus (SARS-CoV-2) Trata-se de RNA vírus da ordem Nidovirales da família Coronaviridae. Os vírus da SARS-CoV, MERS-CoV e SARS-CoV-2 são da subfamília Betacoronavírus que infectam somente mamíferos; são altamente patogênicos e responsáveis por causar síndrome respiratória e gastrointestinal.

3.1. Modo de transmissão

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:

  • Gotículas de saliva;
  • Espirro;
  • Tosse;
  • Catarro;
  • Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
  • Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

A transmissão em instituições de saúde, como hospitais, também pode ocorrer, já tendo sido relatados casos na China e França, a disseminação de pessoa para pessoa que ocorreu com MERS-CoV e SARS-CoV, acredita-se que tenha ocorrido principalmente por meio de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra, semelhante à maneira como a influenza e outros patógenos respiratórios se espalham. Tendo sido identificado também transmissão por aerossóis em pacientes submetidos a procedimentos de vias aéreas, como a intubação oro traqueal ou aspiração de vias aéreas.

3.2. Período de incubação

 

O "período de incubação" se refere ao tempo entre a infecção do ser humano pelo vírus e o início dos sintomas da doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no caso da Covid-19 esse intervalo varia de 1 a 14 dias, geralmente ficando em torno de 5 dias. Em alguns casos podendo chegar ate no 21° dia.

3.3. Período de Transmissibilidade

Apesar da transmissibilidade dos pacientes infectados por SARS-CoV ser em média de 7 dias após o início dos sintomas. Dados preliminares do Novo Coronavírus (COVID-19) sugerem que a transmissão possa ocorrer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas.

Importante ressaltar que até o momento, não há informações suficientes de quantos dias anteriores ao início dos sinais e sintomas uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus.

 

 

4.DO TRATAMENTO

4.1. Protocolo de tratamento para pacientes adultos suspeitos de COVID- 19.

Iniciar no dia da consulta médica que se definiu o caso como suspeito:

Para pacientes SEM alterações cardíacas:

HIDROXICLOROQUINA 400MG

1º dia: 400mg VO 12/12 horas

2º ao 5º dia: 400mg 1 x do dia.

AZITROMICINA 500MG

Tomar 1 comprimido de 500mg VO, dose única diária por 5 dias.

IVERMECTINA 6MG

Tomar 2 comprimidos 6mg VO ao dia, por 3 dias.

4.2 TRATAMENTO EM CRIANÇAS MAIORES DE 1 ANO:

NITAZOXANIDA menores de 1 ano < 15kg

IVERMECTINA maiores de 1 ano  >15kg

AZITROMICINA 900mg(10mg/kg)

  • INVESTIGAÇÃO E DIAGNÓSTICO

 

POR CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: caso suspeito de SG ou SRAG com:

Histórico de contato próximo ou domiciliar, nos últimos 7 dias antes do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19 e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica

POR CRITÉRIO LABORATORIAL: caso suspeito de SG ou SRAG com teste de: Biologia molecular (RT-PCR em tempo real, detecção do vírus SARS-CoV2, influenza ou VSR):

Doença pelo coronavírus 2019: com resultado detectável para SARS-CoV2.

Influenza:com resultado detectável para influenza.

Vírus Sincicial Respiratório:com resultado detectável para VSR.

  • Imunológico (teste rápido ou sorologia clássica para detecção de anticorpos):

Doença pelo coronavírus 2019:com resultado positivo para anticorpos IgM e/ou IgG.

Em amostra coletada após o sétimo dia de início dos sintomas.

O município tem um total de 214 testados até o momento, sendo 21 amostras no método Swab para RT-PCR em tempo real e 193 por meio de testes rápidos para detecção de anticorpos, tendo em conta a situação do município com 9 casos positivados e o numero de contatos desses pacientes é crescente,  o Fundo Municipal de Saúde tem como objetivo a aquisição de  200 testes rápidospara anticorpos IgM e/ou IgGnos próximos meses, visando a otimização e o diagnóstico precoce de casos em meio da demanda criada pela pandemia.

 

  1. DO ISOLAMENTO OU QUARENTENA

 

A quarentena de pessoas é a restrição de atividades ou separação de pessoas que não estão doentes, mas que possam ter sido expostas a uma doença ou agente infeccioso, com o objetivo de monitorar sintomas e fazer a detecção precoce dos casos.

Isolamento, que é a separação de pessoas doentes ou infectadas dos outros, para evitar a disseminação de infecção ou contaminação á população parisienses.

A quarentena está incluída no marco legal do Regulamento Sanitário Internacional (2005). A introdução das medidas de quarentena no início de um surto pode retardar a introdução da doença em um país ou área, e/ou pode retardar o pico de uma epidemia em uma área onde esteja ocorrendo transmissão local. Entretanto, se não implementada adequadamente, a quarentena pode também criar fontes adicionais de contaminação e disseminação da doença.

No contexto do surto atual de COVID-19, a estratégia global de contenção inclui a identificação rápida de casos confirmados por teste laboratorial, seu isolamento e manejo em uma unidade médica ou no domicílio. Para contatos de casos confirmados por teste laboratorial, a OMS recomenda que essas pessoas fiquem em quarentena por 14 dias, desde a última vez que foram expostas a um paciente com COVID-19, ficando a critério de conduta medica.

Para fins de implementação de quarentena, são definidos os seguintes casos:

  • Indivíduo que ofereça atendimento direto sem equipamentos adequados de proteção individual (EPIs) para pacientes com COVID-19.
  • Fique próxima a um paciente com COVID-19, no mesmo ambiente (incluindo local de trabalho, sala de aula, casa, encontros) sem os equipamentos de proteção individual.
  • Viaje próxima (distância inferior a 1 metro) a um paciente com COVID-19 em qualquer meio de transporte, dentro de um período de 14 dias após o início dos sintomas, no caso em questão.
  • Coabitam com casos confirmados como: conjugues, filhos, entre outros
  • Todos os casos suspeitos ou confirmados de COVID-19,bem como de todos seus contactantes domiciliares, por 14 dias após o início dos sintomas e/ou diagnóstico laboratorial
  • Esse tempo de isolamento deverá ser ampliado, caso um contactante domiciliar apresente sintomas.
  • Nos casos hospitalizados, em caso de alta hospitalar antes do período recomendado de isolamento (14 dias do início dos sintomas), estes deverão manter isolamento domiciliar atéque se complete o período ou ate a alta medica.

ESTE PROTOCOLO SERVE DE PARÂMETRO PARA PROFISSIONAIS, PERMANECENDO O DIAGNÓSTICO MÉDICO SOBERANO EM CADA CASO.

ANEXOS

ANEXO I. TRATAMENTO ADULTO

(COM QUADRO CLINICO LEVE E MODERADO)

 

MEDICAMENTO

QUANTIDADE

POSOLOGIA

AZITROMICINA 500MG

500 Comprimido

Tomar 1ComprimidoVO ao dia por 5 dias.

HIDROXICLOROQUINA 400MG

700 Comprimido

Tomar 1Comprimido VO 12/12 horas no 1º dia, a partir do 2º dia tomar 1 Comprimido ao dia.

IVERMECTINA 6MG

600 Comprimido

Tomar 2Comprimido VO ao dia por 3 dias.

 

 

 

ANEXO II. PROFILAXIA

(PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE AO ENFRETAMENTO DO COVID- 19)

 

MEDICAMENTO

QUANTIDADE

POSOLOGIA

IVERMECTINA 6MG

13375Comprimido

Tomar 1Comprimido VO paracada 30kg semanalmente

Tomar dose única VO a cada 15 dias

 

 

 

 

ANEXO III. TRATAMENTO EM CRIANÇAS MAIORES DE 1 ANO

 

MEDICAMENTO

QUANTIDADE

POSOLOGIA

AZITROMICINA 900MG/ML

25 FRASCOS

Tomar 10mg/kg

IVERMECTINA 6MG

25 COMP

Tomar dose única >15kg

NITAZOXANIDA 20MG/ML

25 FRASCOS

Tomar dose única <15kg

         ANEXO IV - TERMO DE CIÊNCIA E CONSENTIMENTO

NOTAS

  1. 1. Apesar de serem medicações utilizadas em diversos protocolos e pepossuírematividade in vitro demonstrada contra o coronavírus, ainda nãohá meta-análises de ensaios clínicos multicêntricos, controlados, cegos erandomizados que comprovem o beneficio inequívoco dessas medicaçõespara o tratamento da COVID-19. Assim, fica a critério do médico aprescrição, sendo necessária também a vontade declarada do paciente,conforme Anexo A - Termo de Ciência e Consentimento.
  2. 2. O uso das medicações está condicionado à avaliação médica, comrealização de anamnese, exame físico e exames complementares, emUnidade de Saúde.
  3. 3. Os critérios clínicos para início do tratamento em qualquer fase da doençanão excluem a necessidade de confirmação laboratorial e radiológica.
  4. 4. São contra-indicações absolutas ao uso da Hidroxicloroquina: gravidez,retinopatia/maculopatia secundária ao uso do fármaco já diagnosticada,hipersensibilidade ao fármaco, miastenia grave.
  5. 5. Não há necessidade de ajuste da dose de hidroxicloroquina parainsuficiência renal (somente se a taxa de filtração glomerular for menor que15) ou insuficiência hepática.
  6. 6. O risco de retinopatia é menor com o uso da hidroxicloroquina.
  7. 7. Não coadministrar hidroxicloroquina com amiodarona e flecainida. Háinteração moderada da hidroxicloroquina com: digoxina (monitorar),ivabradina e propafenona, etexilato de dabigatrana (reduzir dose de 220Nota Informativa 9 (0014934763) SEI 25000.070255/2020-12 / pg. 3mg para 110 mg), edoxabana (reduzir dose de 60 mg para 30 mg). Háinteração leve com verapamil (diminuir dose) e ranolazina.
  8. 8. Em crianças, dar sempre prioridade ao uso de hidroxicloroquina pelo riscode toxicidade da cloroquina.
  9. 9. Cloroquina deve ser usada com precaução em portadores de doençascardíacas, hepáticas ou renais, hematoporfiria e doenças mentais.
  10. 10. Cloroquina deve ser evitada em associação com: clorpromazina,clindamicina, estreptomicina, gentamicina, heparina, indometacina,tiroxina, isoniazida e digitálicos.
  11. 11. Para pacientes adultos hospitalizados e com sinais de gravidade,consideraranticoagulação e pulsoterapia com corticóide. Antes do primeiropulso de corticoterapia,realizar profilaxia anti-helmíntica.
  12. 12. Para pacientes com sinais e sintomas moderados, consideraranticoagulação profilática se a oximetria estiver abaixo de 95% ou napresença de qualquer sinal ou sintoma respiratório (tosse, dispneia etc.)quando não for possível realizar a oximetria.
  13. 13. Para pacientes hospitalizados, observar e iniciar o tratamento precoce parapneumonia nosocomial, conforme protocolo da Comissão de Controle deInfecções Hospitalares (CCIH) local.
  14. 14. Nos pacientes com deficiência ou presunção de deficiência de vitamina D,considerar a reposição conforme necessidade clínica.
  15. 15. Investigar e tratar anemia.
  16. 16. Zinco – Para pacientes adultos, considerar a administração de sulfato dezinco concomitante ao tratamento com cloroquina/hidroxicloroquina +azitromicina.
  17. 17. Monitorar o uso de anti-coagulantes.
  18. 18. Exames laboratoriais de relevância na COVID-19: hemograma completo, TP,TTPA, proteína C-reativa (de preferência ultra sensível), AST (TGO), ALT(TGP), Gama-GT, creatinina, uréia, glicemia, ferritina, D-dímero, DHL,troponina, CK-MB, vitamina D, íons (Na/K/Ca/Mg), RT-PCR SARS-Cov-2,sorologia ELISA IGM IGG para SARS-Cov-2, teste molecular rápido paracoronavírus.
  19. 19. Exames complementares de relevância na COVID-19: Eletrocardiograma eTomografia Computadorizada de TÓRAX.
  20. 20. A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda a realização deEletrocardiograma no primeiro, terceiro e quinto dias do tratamento comcloroquina ou hidroxicloroquina com associação eventual com azitromicina.
  21. 21. Cada comprimido de Difosfato de Cloroquina de 250 mg equivale a 150 mgde cloroquina base. A dose diária máxima de cloroquina base não deveexceder 25mg/Kg.

 

CLASSIFICAÇÃO DOS SINAIS E SINTOMAS:

 

SINAIS E SINTOMAS LEVES

SINAIS E SINTOMAS MODERADOS

SINAIS DE GRAVIDADE

 

Anosmia

Ageusia

Coriza

Diarreia

Dor abdominal

Febre

Mialgia

Tosse

Fadiga

Cefaleia

Tosse Persistente+ febrepersistente diáriaou
Tosse persistente+ piora
progressiva deoutro sintomarelacionado a
COVID-19(adinamia,
prostração,hiporexia,
diarreia)ouPelo menos um
dos sintomasacima + presençade fator de risco

Síndrome Respiratória
Aguda Grave – Síndrome
Gripal que apresente:
Dispneia/desconforto
respiratório persistente
no Tórax

OU pressão
persistente no Tórax
OU saturação de O2
menor que 95% em ar
ambiente
OU coloração azulada
de lábios ou rosto

 
       

 

 

 

 

 

ANEXO V – MODELO DE TERMO DE CIÊNCIA E CONSENTIMENTO

Hidroxicloroquina/Cloroquina em associação com Azitromicina para COVID 19.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Fui devidamente informado(a), em linguagem clara e objetiva pelo(a) médico(a), de que as avaliações médicas ou laboratoriais revelaram possibilidade ou comprovação de diagnóstico:COVID 19 causada pelo coronavírus SARS-COV-2.

E com base neste diagnóstico me foi orientado o seguinte tratamento/procedimento:Cloroquina ou Hidroxicloroquina em associação com Azitromicina

OS PROCEDIMENTOS, SEUS BENEFÍCIOS, RISCOS E ALTERNATIVAS

Fui devidamente informado(a), em linguagem clara e objetiva pelo(a) médico(a), que:

  1. 1. A cloroquina e a hidroxicloroquina são medicamentos disponíveis há muitos anos para a prevenção e tratamento da malária e também para o tratamento de algumas doenças reumáticas como artrite reumatoide e lúpus. Investigadores chineses demostraram a capacidade dessas drogas de inibir a replicação do coronavírus em laboratório (in vitro). Um estudo francês mostrou que a eliminação do coronavírus da garganta de portadores da COVID-19sedeudeformamaisrápidacomautilizaçãodacombinaçãodehidroxicloroquina e o antibiótico azitromicina, quando comparados a pacientes que não usaram as drogas. Entretanto,nãohá,atéomomento,estudossuficientesparagarantircertezademelhoraclínica dospacientescom COVID-19quando tratadoscomcloroquinaouhidroxicloroquina;
  2. 2. A Cloroquina e a hidroxicloroquina podem causar efeitos colaterais como redução dos glóbulosbrancos,disfunçãodofígado,disfunçãocardíacaearritmias,ealteraçõesvisuaispor danos naretina.
  3. 3. Compreendi, portanto, que não existe garantia de resultados positivos para a COVID-19 que o medicamento proposto pode inclusive apresentar efeitos colaterais.
  4. 4. Estoucientedequeotratamentocomcloroquinaouhidroxicloroquinaassociadaàazitromicinapode causar os efeitos colaterais descritos acima e outros menos graves ou menos frequentes, os quais podem levar à disfunção de órgãos, ao prolongamento da internação, à incapacidade temporária ou permanente e até ao óbito.

5.Também fui informado(a) que, independente do uso da cloroquina ou hidroxicloroquina associada à azitromicina, será mantido o tratamento padrão e comprovadamente benéfico para minha situação, que pode incluir medidas de suporte da respiração e oxigenação, ventilação mecânica, drogas para sustentarapressãoefortalecerocoração,hemodiáliseeantibióticos,entreoutrasterapiasoferecidas a pacientes que estão criticamentedoentes.

AUTORIZAÇÃO DO PACIENTE OURESPONSÁVEL

Por livre iniciativa, aceito correr os riscos supramencionados e dou permissão/autorização voluntária para que os medicamentos sejam utilizados da forma como foi exposto no presente termo;

Esta autorização é dada ao(à) médico(a) abaixo identificado(a), bem como ao(s) seu(s) assistente(s) e/ou outro(s) profissional(is) por ele selecionado(s);

Tive a oportunidade de esclarecer todas as minhas dúvidas relativas ao(s) procedimento(s), após ter lido e compreendido todas as informações deste documento, antes de sua assinatura;

Apesar de ter entendido as explicações que me foram prestadas, de terem sido esclarecidas todas as dúvidas e estando plenamente satisfeito(a) com as informações recebidas, reservo-me o direito de revogar este consentimento antes que o(s) procedimento(s), objeto deste documento, se realize(m).

______________,_____de_________.           _____:_____(hh:mm)

              Paciente                                   Responsável

Nome: _________________________________________

Assinatura: ______________________________________

DECLARAÇÃO DO MÉDICO RESPONSÁVEL

CONFIRMO que expliquei detalhadamente para o(a) paciente e/ou seu(s) familiar(es), ou responsável(eis), o propósito,os benefícios, os riscos e as alternativas para otratamento(s)/procedimento(s) acima descritos, respondendo às perguntas formuladas pelos mesmos, e esclarecendo que o consentimento que agora é concedido e firmado poderá ser revogado a qualquer momentoantesdoprocedimento.Deacordocomomeuentendimento,opacienteouseuresponsável, está em condições de compreender o que lhes foiinformado.

 

_____________,_____de_________.          ______:_____(hh:mm)

Nome do médico: _____________________________________

CRM: ______________________

ANEXO VI – TERMO DE ISOLAMENTO SOCIAL E/OU QUARENTENA

 

 

 

REFERÊNCIA

  1. NOTA INFORMATIVA Nº 9-2020-SE-GAB-SE-MS
  2. CONSIDERAÇÕES PARA QUARENTENA DE INDIVÍDUOS NO CONTEXTO DE CONTENÇÃO DA DOENÇA CAUSADA PELO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19)
  3. PLANO ESTADUAL DE RO CONTINGÊNCIA AO CORONAVÍRUS 1ª edição
  4. PLANO ESTADUAL DE RO CONTINGÊNCIA AO CORONAVÍRUS 3ª edição
  5. INFORME DO SECRETÁRIO EXECUTIVO ELCIO FRANCO. MS.
  6. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE - OMS

RELAÇÃO PARA AQUISIÇÃO

AZITROMICINA 500MG

500 (quinhentos) COMPRIMIDOS

HIDROXICLOROQUINA 400MG

700 (setecentos) COMPRIMIDOS

IVERMECTINA 6MG

13625 (quatorze mil) e COMPRIMIDOS

AZITROMICINA 900MG/ML

25 (vinte e cinco) FRASCOS

IVERMECTINA 6MG

25 (vinte e cinco) COMPRIMIDOS

NITAZOXANIDA 20MG/ML

25 (vinte e cinco) FRASCOS

TESTES RÁPIDOS ANTICORPOS IGM e/ou IGG

200 (duzentos) TESTES

   
Portal CORONA VÍRUS da Secretaria Municipal de Saúde de Parecis - RO.